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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Google paga quase 18 milhões de euros por espionagem

O gigante da Internet terá de pagar a multa mais elevada de sempre imposta a uma empresa pela Comissão de Comércio americana. A Google terá utilizado um software que permite monitorizar as atividades dos utilizadores de um determinado browser.

Assim, a Google será forçada a pagar 22,5 milhões de dólares, 17,6 milhões de euros, devido a espionagem aos utilizadores do browser Safari através das "cookies". A quantidade foi acordada no passado mês de Agosto, convertendo-se na multa mais elevada imposta a uma única companhia pela Comissão Federal do Comércio norte-americano.

No passado mês de Fevereiro a Google foi acusada de espiar os usuários do Safari, o browser de navegação na Internet da Apple. A gigante norte-americana utilizou um software que permite monitorizar as atividades dos utilizadores. Assim, era simples conseguir recolher dados úteis para o envio de publicidade. No entanto, a empresa assegurou que utilizou a funcionalidade do Safari sempre "com o consentimento dos utilizadores", dizendo que não era recolhida "informação pessoal".

De acordo com o "The Wall Street Journal", a Google e outras empresas de publicidade conseguiram intrometer-se na configuração privada de milhões de pessoas que utilizam o navegador Safari, da Apple, através de um código de programação.

A decisão da multa foi bem recebida pela Comissão de Comércio, no entanto, um grupo defensor dos direitos dos consumidores, Consumer Watchdog, veio dizer-se contra a sanção aplicada, que no seu entender deveria ser "muito mais severa", já que os quase 18 milhões de dólares são "trocados" para a Google. Durante o trimestre que terminou no passado mês de outubro, a Google gerou 14 mil milhões de dólares somente em ingressos. Assim, o grupo de defesa dos consumidores assegura que a gigante norte-americana gera a quantidade de dinheiro imposta na multa "a cada quatro horas".

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

As operadoras de telefonia do Brasil bloquearão o uso de celulares xing-ling e outros importados

As principais operadoras de telefonia do Brasil - Oi, TIM, Vivo e Claro - vão implantar em 2013 um sistema de reconhecimento de celulares piratas em funcionamento no país. Com isto, quaisquer aparelhos que não tenham sido homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - como xing-lings e alguns importados - ficarão impossibilitados de realizar chamadas e outros serviços dentro do território brasileiro.
 A medida vai arrecadar R$ 10 milhões das operadoras, e tem como objetivo diminuir as reclamações sobre os serviços prestados pelas mesmas, já que, de acordo com as empresas, modelos de baixa qualidade recebem sinais igualmente ruins. Assim, usuários de aparelhos piratas ou fora das normas da Anatel percebem mais frequentemente má qualidade ou queda nas chamadas, aumentando o número de reclamações em cima das companhias de telefonia.

O sistema de fiscalização vai se dar a partir dos IMEI - códigos de identificação do modelo do celular. Toda vez que um usuário cadastrar um novo chip em um aparelho, a Anatel vai verificar se aquele número está acessando um IMEI dentro da lista de dispositivos homologados. Caso o código não esteja na relação, o celular será classificado como pirata e o usuário receberá uma mensagem avisando que os serviços de ligação e envio de mensagens não serão habilitados em seu aparelho.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Você acredita que esse tablet indiano custa R$ 42,00?

O governo da Índia anunciou na última semana que deverá disponibilizar para os seus estudantes a segunda versão do tablet Aakash, considerado o modelo de aparelho mais aberto do mundo. O produto será vendido pela metade do preço para os alunos da Índia, o que significa que ele vai custar apenas R$ 42. Originalmente, o produto custa o equivalente a R$ 85.

Vale lembrar que esse é um modelo destinado para fins educacionais, por isso não espere um aparelho muito potente. Entretanto, se compararmos o Aakash 2 com alguns gadgets existentes no mercado, podemos perceber que ele não decepciona em suas configurações.

O Aakash 2 tem tela capacitiva de 7 polegadas, processador Cortex-A8 de 1 GHz, 512 MB de memória RAM, entrada para cartão microSD, porta USB e compatibilidade com redes Wi-Fi. A bateria tem autonomia de uso de até três horas. O sistema operacional é o Android, na versão Ice Cream Sandwich.

Além dos tablets acessíveis, o governo indiano está investindo na formação dos seus professores, de forma que eles possam extrair todos os recursos possíveis da nova ferramenta. No último ano, pelo menos 150 mil destes profissionais da educação da Índia receberam cursos de capacitação para usar os tablets em sala de aula.